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Mostrando postagens de junho, 2022
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  ROTTWEILER, AINDA SERÁ POSSÍVEL SALVAR A RAÇA?   Temos asseverado, reiteradamente, o que nos parece ser o óbvio: sem tipicidade, não existe raça canina. As características morfológicas, que uma determinada raça deve possuir, estão definidas e explicitadas no respectivo padrão oficial. Vale dizer, a tipicidade de uma raça de cães se extrai do padrão. Estes textos são publicados e homologados pela confederação internacional de cinofilia (FCI), a qual é filiada a nossa confederação (CBKC). A FCI adota o padrão constituído pelo clube do país onde foi criada a raça. No caso do nosso Rottweiler, o clube alemão é conhecido pela sigla ADRK. Como se sabe, a tradução do padrão da raça Rottweiler está publicada nos sites da CBKC e dos vários clubes especializados, bem como no Conselho Brasileiro da Raça Rottweiler (CBRR), sendo facílimo o acesso a esse texto escrito.   Entretanto, é forçoso reconhecer que muitos criadores da nossa raça desconhecem o seu padrão, desenvo...
                                                                                                               ATENÇÃO O texto principal e mais relevante está publicado no final deste blog e tem o título "INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA DO PADRÃO OFICIAL DA RAÇA ROTTWEILER". Trata-se de longo, exaustivo e original comentário ao padrão oficial da nossa raça.  O texto é eminentemente técnico e busca apresentar questões e soluções através do método sistemático e lógico de  interpretação.  Cuida-se de um sério estudo reflexivo sobre o padrão oficial da raça Rottweiler. Afranio Silva Jardim
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        UM MODISMO ALTAMENTE PREJUDICIAL AO ANINAL E À TIPICIDADE DA RAÇA As cabeças de Rottweiler fora do padrão oficial da raça e cães atípicos, com gravas defeitos morfológicos, podem afetar a saúde e bem estar do animal. Modismos que podem levar à descaracterização da raça.  A cabeça do rottweiler não é braquicéfala e o referido padrão pune como falta grave o "  tipo muito molossóide e a aparência geral pesada". Pescoço curto, com muitas barbelas, e membros posteriores "atarracados" não são admitidos pelo padrão da raça rottweiler. O padrão expressamente reprova o crânio muito largo entre as orelhas, focinho curto, "arrebitado" e com rugas, olhos próximos entre si, redondos, frontais e "arregalados" tiram a necessária tipicidade da nossa raça. O padrão repele estas nefastas características.  Sem tipicidade, não há raça canina.  Vamos ler e estudar o padrão oficial da raça, com as relevantes alterações de 2018, publicado no site da CBKC. Vejam...
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            SEM TIPICIDADE, NÃO HÁ RAÇA CANINA. O PADRÃO É A NOSSA "LEI".          CABEÇA DE ROTTWEILER QUE ME PARECE MUITO CORRETA, SEGUNDO REGRAS EXPRESSAS NO PADRÃO OFICIAL DA RAÇA (foto de cão desconhecido). Como em toda atividade humana, a criação de cães exige estudo, responsabilidade e ética. O padrão rácico é a nossa "lei". Vamos ler e reler o padrão, atentando para as suas alterações efetivadas em 2018. Ele está publicado no site da CBKC, dentre outros. Vejam os textos publicados neste blog, inclusive o nosso detalhado comentário interpretativo do padrão oficial da raça Rottwwiler,  (último). Afranio Silva Jardim - titular do Canil Jardim Silva, registrado na CBKC desde o ano 2000.
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     UMA CRÍTICA INJUSTA AOS CRIADORES DE   CÃES DE RAÇA                                  (foto: filhotes de nossa recente ninhada, com minha esposa Elyeth)    UMA CRÍTICA INJUSTA AOS CRIADORES DE   CÃES DE RAÇA   Não é verdade que a criação de cães de raça   acarrete problemas de saúde. O criador responsável seleciona cães sadios, de seu conhecimento, para os acasalamentos em seu canil. Mesmo os acasalamentos em “line breeding”, (com alguma consanguinidade), dificilmente vai proporcionar doenças hereditárias na prole, quando o criador conhece o fenótipo e o genótipo de algumas gerações de ascendentes.   Falo por experiência própria, já que crio dogues alemães há 22 anos e, mais recentemente, a maravilhosa raça rottweiler.   Por outro lado, a seleção natural também pode acarretar problemas de saúde, transmitidos hereditariamente. Neste...
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  UM OUTRO PROBLEMA PARA A SAÚDE DO ROTTWEILER   O nefasto modismo de criar cães da raça rottweiler com cabeças muito largas e curtas tem trazido para a nossa raça alguns danos à saúde dos animais que antes eram muito raros.   Pelo índice cefálico, constata-se que o rottweiler não tem – ou não devia ter – uma cabeça do tipo braquicéfalo. Esclarece o “Manual de Estrutura e Dinâmica do Cão”, editado pela CBKC, sobre os braquicéfalos:     “Possuem o índice cefálico mais alto. A cabeça é de comprimento sensivelmente diminuído em benefício da largura. Constituem características desta cabeça: comprimento do crânio ligeiramente maior do que a largura; occipital, crista interparietal e crista frontal praticamente imperceptíveis; testa alta e reta. Focinho sensivelmente mais curto do que o crânio. Stop abrupto e sempre muito marcado. Mordedura: prognatismo inferior ou tesoura invertida” (2ª. Edição, 1994, p.36).   Ora, todas estas características acima...
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  DEVEMOS TENTAR EVITAR A DESCARACTERIZAÇÃO DO ROTTWEILER   Julgo que todos e todas que têm experiência com a raça Rottweiler, ou são estudiosos(as) de sua tipicidade, decorrente das regras de seu padrão oficial (site da CBKC), devem se esmerar e se esforçar para que o “lado comercial” e o “amadorismo” não desvirtuem ou descaracterizem esta maravilhosa raça canina.   O público em geral e alguns criadores desinformados (ou mal intencionados) se impressionam com os rottweilers “excessivamente molossóides” e de “aparência geral pesada”, com cabeças muito largas entre as orelhas, stop muito pronunciado, focinho curto e arrebitado, pescoço curto e grosso, arqueamento de costelas em “barril”, nervoso, ansioso, etc. etc. etc   Ora, tudo isso é expressamente penalizado pelo padrão oficial da raça rottweiler, em graus diferenciados, chegando até mesmo à desqualificação do exemplar. Os novos criadores estão sendo influenciados e, como é normal, ainda não se debru...
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  O PADRÃO OFICIAL PUNE SEVERAMENTE O ROTTWEILER ANSIOSO E NERVOSO. ANSIEDADE NÃO SE CONFUNDE COM FELICIDADE.       Por cerca de dezoito anos, criei dogues alemães, com bastante sucesso, em um contexto bem diferente. Meu canil se encontra registrado na CBKC desde o ano de 2000 (Canil Jardim Silva). Bem mais tarde, comecei a criar também cães da raça rottweiler. Isso me permite aguçar o meu olhar crítico e questionar algumas práticas já incorporadas à “cultura” de muitos dos criadores de rottweilers, práticas estas que não ocorrem nos treinos e exposições de dogues alemães, ao menos,’ com tanta repetição e intensidade. Espero ser bem compreendido, o que não me escusa de críticas, que espero serem de alto nível. Quero contribuir, quero construir e não destruir!!! O meu novo questionamento é o seguinte: não me parece adequado criar uma espécie de “reflexo condicionado” em nossos rottweilers, que ficam extremamente ansiosos, nervosos e desesperados diante de um...
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  SOBRE A CRIAÇÃO DE CÃES. O ROTTWEILER NÃO É UM BRAQUICÉFALO.   A criação de cães nos proporciona momentos relevantes em nossas vidas. Se a vida se faz de emoções, como dizem alguns, tenho de dizer, com o poeta e prêmio Nobel Pablo Neruda: "Confesso que vivi" (importante autobiografia).   Por vários anos, (2005/2013), fomos os melhores criadores do Brasil da raça Dogue Alemão, (variedade dourados/tigrados), desenvolvendo uma prática, na criação e exposições, absolutamente ética.   Agora, voltamos à cinofilia criando rottweilers, em um ritmo bem mais "devagar".   Julgo relevante que, com algum conhecimento de genética animal, se criem verdadeiras linhagens (linhas de sangue), fixando no plantel as corretas características da raça, segundo padrão adotado pela FCI e CBKC. Para tanto, devemos utilizar na criação acasalamentos entre parentes colaterais ("line breeding"), conhecendo muito bem o genótipo dos exemplares utilizados.   Como nos ...